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Alunos discutem sobre Violência e Criminalidade Urbana

A Escola de Governo e Cidadania da AMERIOS realizou ontem (30/05) palestra sobre “Violência e Criminalidade Urbana”, ministrado pelo 1º Sargento PM Luís Carlos Tremea, o qual possui Curso de Formação de Soldados – 1997; Curso de Formação de Sargentos – 2005; Bacharel em Direito – 2009; Pós Graduação em Gestão da Administração Pública – 2011; Cursos de Polícia Comunitária; Cursos Diversos na área da Segurança Pública; Membro da JCI Maravilha (Junior Chamber International) – 2008.

O Sr. Vilmar Schmaedecke – Patrono da 2.ª Turma da Escola de Governo e Cidadania da AMERIOS e Prefeito de São Miguel da Boa Vista deu a abertura à oitava aula, desejando uma boa noite a todos.

O Sr. Luis Carlos Tremea iniciou sua aula abordando que na comunidade internacional de direitos humanos, a violência é compreendida como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade, liberdade de ir e vir, de consciência e de culto); políticos (direito a votar e a ser votado, ter participação política); sociais (habitação, saúde, educação, segurança); econômicos (emprego e salário) e culturais (direito de manter e manifestar sua própria cultura). As formas de violência, tipificadas como violação da lei penal, como assassinato, sequestros, roubos e outros tipos de crime contra a pessoa ou contra o patrimônio, formam um conjunto que se convencionou chamar de violência urbana, porque se manifesta principalmente no espaço das grandes cidades. Não é possível deixar de lado, no entanto, as diferentes formas de violência existentes no campo.

Falou da questão da urbanização, que pode ocasionar desordem urbana, falta de serviços públicos essenciais, Políticas Públicas paliativas e uma maior concentração de pessoas em um pequeno espaço, o qual relatou os índices de violência.

Também abordou sobre o estado como protagonista, sendo que historicamente, segurança pública não é prioridade no Brasil. Relatou quanto ao afastamento policias e a sociedade, e que apesar da importância para a manutenção da ordem pública, os policiais não são a solução por si só, são o elo de uma corrente chamada Segurança Pública.

Abordou sobre o papel do gestor público como interessado também na solução de problemas de segurança pública, no intuito de aplicar novos modelos de gestão fazendo com que os órgãos trabalhem alinhados, em cooperação e em rede e mantendo contato permanente com os órgãos de gestão (Comandos locais e Regionais e Delegados de Polícia). Relatou a importância para fomentar a criação dos Conselhos Comunitários de Segurança, incluir a Segurança Pública na gestão Administrativa Municipal, elaboração de um Plano Municipal de Segurança Pública, alinhado com Plano Diretor, inclusão do espaço rural no contexto e incentivar as ações preventivas.

E para finalizar disse que o Terceiro Setor representa uma grande parcela da população e é imprescindível a participação deste setor na discussão, na elaboração e aplicação de ações preventivas, visando fomentar discussões a respeito da legislação e aplicação das leis penais, o qual encerrou com a seguinte mensagem “A paz não pode ser mantida a força. Somente pode ser atingida pelo entendimento”. Albert Einstein.